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Requião/Alvaro/Osmar x Lerner: Essa briga é antiga, de 1997. Os três senadores do Paraná à época – Roberto Requião (PMDB) e os irmãos Alvaro e Osmar Dias, ambos no PSDB – se uniram para inviabilizar empréstimos internacionais negociados pelo então pedetista Jaime Lerner, governador do estado. Baseado em pareceres técnicos da Secretaria do Tesouro Nacional, Osmar, relator da proposta, votou contra o repasse de R$ 476 milhões, que seriam aplicados em projetos de educação, saneamento (ParanaSan) e agricultura (Paraná 12 meses). Em valores atuais, corrigidos pelo IGP-M, o montante seria de quase R$ 1,9 bilhão. A alegação era de que o Paraná não tinha capacidade de endividamento. Sem alternativa, Lerner se viu obrigado a migrar para o PFL (atual DEM), fazendo a corte ao governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Passados 536 dias, Lerner conseguiu o que queria graças ao voto redigido pelo senador Francelino Pereira (PFL-MG), que substituiu o de Osmar. Capital suficiente para, em 1998, conquistar a reeleição, numa vitória sobre Requião | José Paulo Lacerda/AE/Arquivo
Requião/Alvaro/Osmar x Lerner: Essa briga é antiga, de 1997. Os três senadores do Paraná à época – Roberto Requião (PMDB) e os irmãos Alvaro e Osmar Dias, ambos no PSDB – se uniram para inviabilizar empréstimos internacionais negociados pelo então pedetista Jaime Lerner, governador do estado. Baseado em pareceres técnicos da Secretaria do Tesouro Nacional, Osmar, relator da proposta, votou contra o repasse de R$ 476 milhões, que seriam aplicados em projetos de educação, saneamento (ParanaSan) e agricultura (Paraná 12 meses). Em valores atuais, corrigidos pelo IGP-M, o montante seria de quase R$ 1,9 bilhão. A alegação era de que o Paraná não tinha capacidade de endividamento. Sem alternativa, Lerner se viu obrigado a migrar para o PFL (atual DEM), fazendo a corte ao governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Passados 536 dias, Lerner conseguiu o que queria graças ao voto redigido pelo senador Francelino Pereira (PFL-MG), que substituiu o de Osmar. Capital suficiente para, em 1998, conquistar a reeleição, numa vitória sobre Requião| Foto: José Paulo Lacerda/AE/Arquivo
  • Richa x Taniguchi: A Região Metropolitana de Curitiba (RMC) ficou sem integração do transporte público pela 1ª vez em 2004. Resultado da combinação que envolveu uma
  • Gleisi x Richa: A corrida pelo Palácio Iguaçu no ano passado foi marcada, novamente, pela discussão sobre a liberação ou não de empréstimos para o Paraná. Candidato à reeleição, Beto Richa (PSDB) passou boa parte do período eleitoral acusando a petista Gleisi Hoffmann, então ministra-chefe da Casa Civil do governo Dilma Rousseff (PT), de
  • Requião x Richa: A prefeitura de Curitiba ficou de 2006 a 2009 sem ter acesso aos recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU), do governo do estado. Resquício da acirrada disputa eleitoral pelo Palácio Iguaçu entre Osmar Dias (PDT) e Roberto Requião (PMDB), que buscava a reeleição em 2006. Na época, contrariado com a decisão do então prefeito Beto Richa (PSDB), que declarou apoio a Osmar no segundo turno, Requião bloqueou as verbas do FDU disponíveis a Curitiba. A justificativa era que o município não teria pago, como avalista, uma dívida estimada em R$ 403 milhões, referente à implantação da Cidade Industrial, na década de 1970. O peemedebista venceu a eleição e esticou o corte até outubro de 2009, bem próximo das definições para o pleito do ano seguinte. Com a ideia fixa de concorrer ao governo, Richa se aproximou de uma ala poderosa do PMDB. Pensando também em retomar uma cadeira no Senado, Requião

A greve de cobradores e motoristas de ônibus nesta semana escancarou a batalha política que pode pôr fim à tarifa única no transporte metropolitano da Grande Curitiba. Sem entendimento sobre a fatia de cada um no subsídio da passagem, prefeitura e Palácio Iguaçu podem romper com o atual modelo da integração metropolitana, criado nos anos 80 e que ajudou a capital a ser reconhecida internacionalmente pela eficiência do transporte público. Medida que, se concretizada, certamente irá marcar a trajetória do prefeito Gustavo Fruet (PDT) e do governador Beto Richa (PSDB), ex-aliados e hoje em campos opostos da política. O fato de correntes opostas entrarem em rota de colisão, inclusive, não é novo no estado. A Gazeta do Povo relembra quatro outros impasses que atrapalharam o desenvolvimento do Paraná e que sobraram para a população pagar a conta.

Impasses

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