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Encerrado o prazo para realização de convenções, poucos estados vivem situação mais instável que a do Paraná, onde ainda não se sabe se o PSDB terá candidato. A ala do partido pró-Roberto Requião (PMDB) havia aprovado, por apenas cinco votos de diferença, aliança com o governador. Mas o presidente da sigla, Tasso Jereissati, invalidou ontem o resultado da convenção. Presidente da Assembléia, o tucano Hermas Brandão, que seria o vice na chapa de Requião, diz que recorrerá à Justiça contra a decisão de Tasso. A confusão paranaense é mais uma no caminho de Geraldo Alckmin. Por ora, o único palanque eletrônico disponível no estado, estratégico para seu desempenho na Região Sul, é o de Rubens Bueno (PPS).

De fora – O senador Alvaro Dias, um dos principais interessados no destino do PSDB paranaense, não participou da convenção porque seu pai morreu na véspera. Ontem, pilotou o pedido de intervenção para anular o resultado. Calórico – Alckmin, que inclui a alimentação saudável em sua receita para viver bem, ontem almoçou tacacá, pato no tucupi, beiju de mandioca e caldo de peixe num restaurante em Parintins (AM). Só assim – Embora satisfeitos com a subida de Alckmin, os tucanos mais realistas: enquanto o candidato não tirar uns cinco ou seis pontos de Lula, até agora estável, não dá para comemorar demais. Revés – Na última hora, o PL resolveu não entrar na coligação de Roseana Sarney (PFL) e aderir à candidatura de Edson Vidigal (PSB) no Maranhão. José Sarney ainda insiste com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, na tentativa de reverter a baixa. Boa pinta – Em hotel no centro de São Paulo, Aloízio Mercadante deu aula de comportamento na campanha a petistas que buscam vaga na Câmara e na Assembléia. Dica do candidato ao governo paulista: "O povo prefere o político de terno e sorrindo". Post – O PT paulista vai abrir espaço em seu site na internet para que candidatos a deputado do partido mantenham blogs durante a campanha.

Mão na massa – Escolhido pela Executiva do PT para coordenar a participação dos movimentos sociais na campanha de Lula, o ex-presidente da CUT João Felício reunirá entidades de todo o país no dia 7 para traçar estratégia de atuação nas eleições. Em campanha – Ontem, prazo final para a divulgação de publicidade oficial, o governo do Piauí publicou um encarte nas capas dos três principais jornais de Teresina com propaganda. A manchete do informe, colorido e com fotos, é "O povo reconhece: nunca se fez tanto pelo Piauí". Numa boa 1 – O Ministério da Integração liberou R$ 7,1 milhões para a barragem Poço do Marruá. A obra é o tema central da conversa entre B. de Sá (PSB-PI) e um executivo da construtora OAS. O diálogo, em que o deputado solicita o pagamento de comissões, foi interceptado pela PF. Numa boa 2 – Como outros, o caso de B. de Sá dorme na Corregedoria da Câmara. O deputado conta com a demora para tentar se reeleger. Pré-condição – Do senador Marco Maciel (PFL-PE), sobre o desgaste dos políticos: "Enquanto não restaurarmos o princípio de que, na vida privada, tudo o que não é proibido é permitido, e, na vida pública, tudo o que não é explicitamente permitido é proibido, não vamos consolidar a confiança nas instituições". Embate – Os oposicionistas na CPI dos Sanguessugas vão insistir em chamar os ex-ministros da Saúde do governo Lula, Humberto Costa (PT) e Saraiva Felipe (PMDB). A prioridade dos governistas é evitar as duas convocações.

TIROTEIO

* Do deputado estadual Ênio Tatto, líder do PT na Assembléia, sobre a ausência de representantes do PSDB no encontro entre o presidente e o governador, anteontem, na sede do governo paulista:

– Colocada à prova, a "civilidade republicana" dos tucanos foi por água abaixo. Não resistiu a um simples encontro entre Lula e Cláudio Lembo no Palácio Bandeirantes.

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