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Lideranças petistas começaram ontem a tentar pacificar o clima com o PMDB, que azedou quando a presidente Dilma Rousseff decidiu não ampliar o espaço dos peemedebistas na Esplanada durante a reforma ministerial. Apesar disso, seguindo em linha oposta, alguns petistas puseram "fogo na lenha".

O vice-presidente nacional do PT, deputado federal José Guimarães (CE), pregou moderação. "É hora de baixar as armas e buscar o entendimento por meio do diálogo respeitoso", disse o petista em mensagem divulgada na internet. "Neste período [pré-eleitoral], as pessoas ficam incontroláveis. Precisamos ter paciência para enfrentar esse quadro adverso", afirmou.

Na tentativa de esfriar os ânimos, o líder do PT na Câmara, Vicente Paulo da Silva (SP), amenizou a crise. "Será que Eduardo Cunha [líder do PMDB que pregou o fim da aliança entre os dois partidos] não quer que o [peemedebista Michel] Temer seja vice de novo de Dilma? Não posso acreditar que um partido que tem a vice-presidência da República decida sair fora agora", disse Vicentinho.

Apesar disso, o presidente do PT do Rio de Janeiro, Washington Quaquá, criticou Eduardo Cunha, que também é carioca. Ele disse que o PT não pode ser "chantageado" pelo parlamentar. Quaquá disse ainda que Cunha e o presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, fazem parte da "banda podre" do PMDB. "Tenho o maior respeito à história do PMDB, que tem importância na estabilidade política do Brasil. Mas não vamos ser chantageados por um cidadão bocudo como Eduardo Cunha."

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