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Beto (à esquerda) e Aécio (no meio): parada de Dilma em Portugal é alvo dos tucanos | Arnaldo Alves/ANPr
Beto (à esquerda) e Aécio (no meio): parada de Dilma em Portugal é alvo dos tucanos| Foto: Arnaldo Alves/ANPr

Em ritmo de campanha, o senador Aécio Neves (MG), provável candidato do PSDB à Presidência da República, elevou o tom das críticas à presidente Dilma Rousseff durante visita ao Show Rural Coopavel, ontem, em Cascavel, no Oeste do Paraná. O tucano afirmou que a reforma ministerial iniciada ontem pela presidente "caminha para trás" e "atende a interesses políticos".

Aécio disse não conhecer os novos ministros, mas afirmou que são "figuras que o Brasil ainda não teve oportunidade de ver atuando com responsabilidades dessa dimensão". "Reforma pressupõe uma mudança obviamente para melhor. Você não reforma uma casa para pior. Infelizmente a lógica que rege as ações do governo não é de interesse nacional, é de interesse eleitoral", criticou. "É uma reforma que anda para trás, que atende a interesses do partido (PT) e, provavelmente nos próximos dias, de aliados."

O tucano disse que o Brasil só tem menos ministérios do que o Sri Lanka e disse que pretende reduzir pela metade o número de cargos no primeiro escalão em um eventual governo tucano. "Infelizmente a lógica que rege as ações do governo não é de interesse nacional, é de interesse eleitoral", afirmou o senador, dizendo que, com a reforma, o PT manterá os maiores orçamentos com os ministérios da Saúde e da Educação.

O senador também criticou a parada de Dilma em Portugal, na semana passada. "O governo tem omitido informações sobre inúmeros gastos", declarou Aécio, que ironizou o investimento feito pelo BNDES em Curitiba. "Pelo menos no último ano de governo da atual presidente assistimos à inauguração da primeira grande obra concluída da pelo seu governo. Pena que foi em Cuba, poderia ser no Brasil, em Paranaguá", disse.

Ano legislativo

Sobre o ano legislativo que começou ontem, Aécio disse não esperar muito em 2014. Segundo ele, o Brasil possui hoje um Legislativo "envergonhado", que se curva à força do poder do Executivo "O que eu gostaria é que a pauta da Federação fosse votada, renegociação da dívida dos estados, fim da tributação do Pasep, aumento de um a dois pontos porcentuais no fundo de participação dos estados e municípios para minimizar as perdas", ressaltou.

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