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A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participam nesta segunda-feira (24), em Manaus, da cerimônia de inauguração da ponte sobre o Rio Negro. Lula vai ao evento a convite da sucessora e os dois devem conversar sobre a situação do ministro do Esporte, Orlando Silva, acusado pelo PM João Dias Ferreira de comandar um esquema para abastecer os cofres do PCdoB com dinheiro desviado do programa Segundo Tempo, por meio de ONGs de fachada.

Nos últimos dias, o ex-presidente articulou nos bastidores a campanha pela permanência de Orlando. Lula mandou, inclusive, um recado ao PCdoB, partido do ministro: pediu que eles resistissem à pressão das denúncias. Na sexta-feira (21), Dilma resolveu manter Orlando no cargo, após reunião com o ministro. Mas a decisão não é definitiva, porque a presidente ainda avalia a situação.

Aniversário

A ponte Rio Negro, que fica sobre o rio de mesmo nome, ligará Manaus à cidade vizinha de Iranduba. É a maior ponte da Amazônia, com 3.595 metros de extensão. A data da inauguração coincide com o aniversário da cidade, que completa 342 anos.

A obra teve custo total de R$ 1,099 bilhão, incluindo gastos complementares, como a construção de 7,4 quilômetros de acessos viários do lado de Manaus e 5,5 quilômetros pelo lado de Iranduba. Tamanho custo foi alvo de críticas de usuários do Twitter, que colocaram a hashtag "#pontedobilhão" entre os tópicos mais acessados do microblog no Brasil. "Seria mais barato desapropriar todos e botar pra morar no outro lado do rio!", escreveu o internauta Arthur Barbosa, no Twitter.

Do total de recursos aplicados, R$ 586 milhões foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 513 milhões do governo do Amazonas.

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