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O PSDB defendeu o afastamento imediato do ministro do Esporte, Orlando Silva, para que ele explique as denúncias de desvio de recursos do ministério. O partido classificou as denúncias como graves e afirmou que elas comprometem a imagem do governo e do país, responsável pela organização da Copa do Mundo de 2014. Em nota, os tucanos dizem que "este evento mundial, crucial para a consolidação do Brasil lá fora, está sendo organizado de forma desastrada e, com episódios como este, pode ter seu brilho maculado".

Na nota, assinada pelo presidente do PSDB, o deputado Sérgio Guerra (PE), o partido ataca presidente Dilma Rousseff, dizendo que a "faxina" que "se dispôs a fazer no governo do PT não se confirmou, nem teve consequências". O PSDB também defendeu a punição exemplar de todos os responsáveis por irregularidades.

De acordo com a revista "Veja" do último fim de semana, o ministro do Esporte teria desviado dinheiro do programa Segundo Tempo, usando ONGs como fachada. Orlando Silva foi apontado como mentor e beneficiário desse esquema. O policial João Dias Ferreira disse na reportagem que as entidades só recebiam recursos se houvesse o pagamento de uma taxa de até 20% do valor dos convênios. O ministro negou as denúncias e disse que Dias Ferreira terá que provar suas acusações à Polícia Federal.

Ainda segundo a denúncia, o PCdoB indicaria os fornecedores e as pessoas encarregadas de conseguir notas fiscais frias. Apontado pelo policial como o encarregado de entregar dinheiro ao ministro, o motorista Célio Soares Pereira contou que entregava dinheiro pessoalmente a Orlando Silva na garagem do ministério. Em oito anos, o esquema teria desviado R$40 milhões.

O Ministério Público de São Paulo suspeita também que uma organização não governamental recebeu R$ 28 milhões do Ministério do Esporte para o programa Segundo Tempo esteja envolvida em desvio de dinheiro público e beneficiando políticos do PCdoB. Segundo denúncia do "Fantástico", da TV Globo, há indícios que a ONG Pra Frente Brasil, gerenciada pela ex-jogadora de basquete Karina Valéria Rodrigues, tenha contratado empresas de fachada para fornecer lanche e material esportivo, com participação "de laranjas".

"O PSDB entende que as denúncias contra o Ministro dos Esportes, Orlando Silva, são graves, comprometem a imagem do Governo e do próprio País, porque vale lembrar que esta é a Pasta responsável pela organização da Copa do Mundo.

Este evento mundial, crucial para a consolidação do Brasil lá fora, está sendo organizado de forma desastrada e, com episódios como este, pode ter seu brilho maculado.

Nosso partido defende o afastamento imediato do Ministro Orlando Silva para que ele explique, fora do cargo, todas as denúncias.

Caso mais estas, assim como todas as outras acusações, sejam confirmadas, os responsáveis devem ser punidos exemplarmente, porque o País não tolera mais este tipo de conduta.

Na verdade, a tal "faxina" a que a Presidente Dilma Roussef se dispôs a fazer no governo do PT não se confirmou, nem teve consequências."

O líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP), vai protocolar na terça-feira uma representação na Comissão de Ética Pública da Presidência da República pedindo o afastamento do ministro do Esporte, Orlando Silva, acusado de participar de um esquema de desvio de recursos do ministério. Segundo Duarte Nogueira, as informações prestadas pelo ministro em coletiva na tarde desta segunda-feira (17) não foram suficientes. Ele argumenta que Silva não tem condições de continuar à frente da pasta, responsável pelos preparativos da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

- Apenas a versão do ministro não basta. É preciso uma investigação mais abrangente - diz ele, acrescentando:

- O correto é que o ministro seja afastado até o final das investigações. Se nada for comprovado, ele poderá retornar ao cargo. O que não podemos é ter o ministério que coordena os preparativos para a Copa e Olimpíadas envolvido em denúncias de corrupção. Isso compromete a credibilidade do país.

Mais cedo, em nota, o PSDB já havia defendido o afastamento imediato do ministro, dizendo que as denúncias são graves e comprometem a imagem do governo e do país.

De acordo com a revista "Veja" do último fim de semana, o ministro do Esporte teria desviado dinheiro do programa Segundo Tempo, usando ONGs como fachada. Orlando Silva foi apontado como mentor e beneficiário desse esquema. O policial João Dias Ferreira disse na reportagem que as entidades só recebiam recursos se houvesse o pagamento de uma taxa de até 20% do valor dos convênios. O ministro negou as denúncias e disse que Dias Ferreira terá que provar suas acusações à Polícia Federal.

Ainda segundo a denúncia, o PCdoB indicaria os fornecedores e as pessoas encarregadas de conseguir notas fiscais frias. Apontado pelo policial como o encarregado de entregar dinheiro ao ministro, o motorista Célio Soares Pereira contou que entregava dinheiro pessoalmente a Orlando Silva na garagem do ministério. Em oito anos, o esquema teria desviado R$40 milhões.

O Ministério Público de São Paulo suspeita também que uma organização não governamental recebeu R$ 28 milhões do Ministério do Esporte para o programa Segundo Tempo esteja envolvida em desvio de dinheiro público e beneficiando políticos do PCdoB. Segundo denúncia do "Fantástico", da TV Globo, há indícios que a ONG Pra Frente Brasil, gerenciada pela ex-jogadora de basquete Karina Valéria Rodrigues, tenha contratado empresas de fachada para fornecer lanche e material esportivo, com participação de laranjas.

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