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O PSL afirmou em nota, na tarde desta segunda-feira (13), que mantém a decisão de não ter candidato à Presidência da República. No sábado (11), Américo de Souza pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o registro da candidatura, mesmo após o partido ter anunciado que não iria lançar nomes para a disputa.

Souza teve a candidatura aprovada em convenção partidária. Ele usou um mecanismo da legislação eleitoral que permite aos candidatos se registrar de forma avulsa caso os partidos não formalizem a candidatura. Cabe agora ao TSE julgar se o registro da candidatura é válido. A relatora é a ministra Carmem Lúcia. Na nota, o PSL afirma que vai esperar a decisão do TSE para, caso seja necessário, "tomar as medidas cabíveis".

"O pedido de registro de candidatura feito por Américo de Souza é um direito que a legislação eleitoral lhe confere. A decisão da Executiva Nacional do PSL está mantida e agora o partido aguardará a manifestação do Tribunal Superior Eleitoral para, caso seja necessário, tomar as medidas cabíveis", diz a nota.

O PSL havia desistido de ter candidato à Presidência devido à resolução do TSE que limita a participação de candidatos a presidente em programas eleitorais na TV e no rádio. Pela regra, estaria vetada a participação de presidenciáveis nas campanhas regionais nos estados em que ocorram coligações diferentes da nacional. Souza não concordou com o argumento. O pedido do registro traz como vice Gilberto de Souza Leal Junior, também do PSL.

Américo de Souza declarou ter um patrimônio de R$ 696,1 mil. A maior parte dos bens declarados está na empresa Turimar Imobiliária. Ele declarou ter R$ 535 mil em cotas da empresa e uma casa em Santa Catarina avaliada por ele em R$ 120 mil.

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