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O deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), presidente da Câmara, falou pela primeira vez depois da entrevista do empresário Sebastião Buani, que reafirmou as denúncias de pagamento do que está sendo chamado de "mensalinho".

Em Nova York, onde está participando da reunião da Conferência Mundial dos Presidentes de Parlamentos, na ONU, Severino negou as acusações e prometeu pronunciar-se em uma entrevista coletiva convocada para esta sexta-feira. E foi bem claro:

- Não largo o cargo, não deixo o mandato.

Severino disse que não havia respondido antes porque precisava se informar melhor. Afirmou que as denúncias são mentirosas e que o empresário Sebastião Buani não apresentou provas.

- Ele não apresentou prova nenhuma, a imprensa é que está criando provas. A prova dele é a mentira que ele criou antes - disse Severino.

O presidente da Câmara reiterou que não pretende desistir do mandato ou do cargo.

- Renúncia não existe, nem licença.

Severino prometeu conversar sobre todos os assuntos com os repórteres na coletiva, mas fez questão de enfatizar:

- Preciso é ser tratado com altivez e com dignidade.

Em Brasília, alguns deputados já pensam em fazer uma greve, não votando mais nada enquanto Severino ocupar o principal posto da casa.

Durante todo o dia, Severino Cavalcanti havia tentado escapar das entrevistas. Ele saiu do hotel uma hora antes do previsto. Na ONU, foi levado pelos assessores ao Plenário, que ainda estava vazio. Passou a manhã ouvindo discursos, o que foi visivelmente cansativo, já que o presidente da Câmara cochilou no plenário.

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