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Sergio Moro, juiz federal | PAULO WHITAKER/REUTERS
Sergio Moro, juiz federal| Foto: PAULO WHITAKER/REUTERS

O juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná, rebateu na tarde desta sexta-feira (17) os ataques do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O magistrado disse que não pode silenciar testemunhas.

Delator diz que Cunha pediu propina de US$ 5 milhões

O consultor Júlio Camargo afirma que foi pressionado pelo presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a pagar US$ 10 milhões em propinas. Segundo Camargo, Cunha pediu US$ 5 milhões pessoalmente a ele.

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“A 13ª Vara de Curitiba conduz ações penais contra acusados sem foro privilegiado em investigações e processos desmembrados pelo Supremo Tribunal Federal. Não cabe ao juízo silenciar testemunhas ou acusados na condução do processo”, afirma nota, assinada por Moro.

Pela manhã, Cunha criticou o fato de Moro ter ouvido o consultor Júlio Camargo, que em depoimento na quinta-feira o acusou de pedir US$ 5 milhões em propina. Segundo Cunha, Moro não poderia ter conduzido o processo pois ele, como deputado, tem foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF).

“O juiz violou o procedimento no qual tenho foro privilegiado. Meus advogados entrarão com uma reclamação para que o processo venha para o STF. O juiz acha que é o dono do país. Já que estou sendo acusado, que o processo venha para o STF”, disse Cunha, acrescentando que o fato de as acusações teriam sido feitas em depoimentos colhidos por Moro podem torná-las nulas.

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