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Desde agosto de 2005 tramita na Assembléia Legislativa um projeto antinepotismo no Paraná, apresentado pelo deputado Tadeu Veneri (PT). Em fevereiro deste ano foi criada uma comissão especial que transformou o projeto em proposta de emenda constitucional. No dia 24 de março, nas vésperas da votação da proposta da Assembléia, o governo enviou ao Legislativo outra emenda tratando do mesmo tema. Quatro dias depois os deputados não conseguem votar a emenda da Assembléia porque os governistas esvaziaram o plenário. A emenda foi aprovada em primeira discussão no dia 30 de março, com 40 dos 54 votos dos deputados.

Diferenças

A segunda votação da proposta da Assembléia está marcada para amanhã e os deputados do PMDB querem votar junto a emenda do governo. As duas emendas proíbem a nomeação de parentes até 2.º grau de agentes públicos em cargos comissionados. A diferença é que na proposta da Assembléia, a lei passa a vigorar 180 dias após a publicação e impede a nomeação de parentes para a administração direta, autarquias, conselhos remunerados e órgãos da administração indireta. Já a emenda do governo entra em vigor só em 2007, proíbe o nepotismo cruzado entre poderes e veda a nomeação de deputados estaduais, vereadores e de parentes até 2.º grau, para cargos de secretário de Estado, secretário municipal e de conselheiro do Tribunal de Contas.

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