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Foi adiado para dezembro, a pedido da promotoria, o julgamento do caseiro Bernardino do Espírito Santo Filho, o Júnior, acusado de ter estuprado, matado e enterrado a universitária Maria Claudia Siqueira Del'Isola, em 2004. Ele trabalhava para a família da jovem, juntamente com outra acusada do crime, a empregada doméstica.

A partir desta segunda-feira, será julgada apenas a empregada Adriana de Jesus Santos, que confessou participação no crime e acusou Junior, que era seu namorado na época.

Aos 19 anos, a universitária foi morta a golpes de pá dentro de casa, no Lago Sul, bairro de classe média alta de Brasília. O corpo foi encontrado enterrado embaixo de uma escada da casa onde Maria Claudia morava.

Empregada diz que caseiro sentia atração pela vítima

O plenário do Tribunal de Justiça do Distrito Federal - que acomoda mais de 200 pessoas - esteve lotado pela manhã e muitos não conseguiram entrar para acompanhar o julgamento.

Segundo o depoimento de Adriana na época do crime, o caseiro sentia forte atração sexual por Maria Claudia e vivia falando sobre sua beleza. Após matar a estudante e enterrá-la num depósito dentro da casa, eles planejavam roubar os R$ 2 mil que a jovem guardava no quarto.

Maria Claudia foi assassinada numa quinta-feira. A empregada teria ajudado no crime segurando a vítima. Ainda na quinta-feira os pais da jovem registraram queixa pelo desaparecimento. A polícia trabalhava com a hipótese de seqüestro ou fuga. A residência passou a ser monitorada pela polícia. Foi um policial quem sentiu o cheiro do cadáver no domingo seguinte ao crime.

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