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O empresário gaúcho Luciano de Oliveira Costa, de 35 anos, teve alta na tarde desta sexta-feira e informou que promete guardar por toda a vida os restos da peça de metal que prendia o crachá ao cordão pendurado no pescoço. A peça evitou que um tiro disparado em uma tentativa de assalto atingisse Luciano na noite de quinta, e salvou sua vida.

Com o impacto da bala, a peça chegou a entrar cerca de cinco centímetros no corpo de Luciano, que ainda conseguiu disparar um tiro e acertar um dos assaltantes, entrar no carro e andar dois quilômetros até a emergência do Hospital Cristo Redentor, segurando a direção com uma mão enquanto com outra estancava o sangue na área do tiro.

Como não corria risco de vida, o ferido teve que esperar quatro horas para ser atendido, enquanto os médicos socorriam o assaltante baleado por ele.

Sócio de uma empresa de segurança eletrônica, a K2 Sistemas de Segurança, que instala equipamentos de vigilância, Luciano tem porte de arma e é um exímio atirador. O incidente ocorreu na rua Ministro de Oliveira Lima, no bairro São Sebastião, defronte à casa do sócio, André, onde Luciano fora buscar camarões.

- Quando estava chegando vi três indivíduos suspeitos na esquina e fiquei prestando atenção. Liguei pelo celular para o André dizendo que havia chegado, mas ele informou que estava na casa da noiva, e que eu poderia pegar os camarões com a mãe, que estava em casa. A mãe atendeu o interfone e, num momento de distração, os marginais correram em minha direção. Quando olhei pra trás um estava com uma arma apontada pra mim, a cinco metros de distância. Tive um momento de hesitação para avaliar se a arma era de brinquedo e ele atirou, me acertando no peito - relatou hoje o empresário, algumas horas depois de ter alta no Hospital Cristo Redentor, de onde saiu no início da tarde.

- O que atirou em mim passou pela minha frente dando mais quatro tiros pra trás, em minha direção, enquanto corria. O outro foi para a direita. Já do outro lado da rua o que atirou deu um pulo para passar da rua para a calçada, já a uns 50 metros de distância, e eu o acertei no ar. Cheguei a dar mais dois ou três tiros, mas não acertaram porque, com o primeiro, ele caiu de boca no chão - relatou o empresário.

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