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Empresários e representantes da indústria, do varejo e do setor de serviços criticaram a elevação de tributos, como a volta da CPMF, e a retenção de parte das verbas do Sistema S –conjunto de nove instituições, como Sesc, Senai, Sebrae e Senac.

Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, é preciso “negociar a forma como estes cortes vão acontecer”. O empresário afirmou que o corte linear vai prejudicar estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que contam com verbas para bancar programas profissionalizantes.

A redução nas verbas do Sistema S foi criticada também pela Abimaq, associação que reúne fabricantes de máquinas, e pela Fecomercio SP.

“O governo não cortou nada na carne. O que houve foi falta de transparência e uma transferência [da conta] para a sociedade”, disse o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, ao se referir à CPMF.

Para Skaf, o ministro Joaquim Levy (Fazenda) foi irônico ao fazer comentários como “um aumentozinho de tributo”. “Um desrespeito. O Brasil não precisa de ministro para aumentar imposto, mas, sim, para combater a corrupção, reduzir o tamanho do Estado. O gastão da história é o governo, não são as famílias.”

José Romeu Ferraz Neto, presidente do SindusCon-SP, lamentou o corte adicional referente ao Minha Casa, Minha Vida, além da redução de R$ 15 bilhões nesse programa, já anunciada anteriormente. “Responsável por 60% dos investimentos produtivos, a construção será fundamental para a retomada do crescimento econômico”, afirmou.

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