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A Federação das Associações de Moradores, Clubes de Mães, Entidades Beneficentes e Sociais de Curitiba (Femotiba) protocolou ontem um pedido para que a Polícia Federal investigue possível crime de sonegação fiscal por parte do presidente da Câmara de Curitiba, João Cláudio Derosso (PSDB). O pedido é baseado em um relatório do Tribunal de Contas do Esta­­­do (TC), que apontou indícios de irregularidades na gestão do Legislativo municipal. Sonega­­­ção é crime federal.

A Polícia Federal no Paraná informou ontem que recebeu a solicitação, mas que não decidirá imediatamente sobre a abertura de um inquérito. Pelas regras internas, a investigação só é iniciada depois que a Re­­­ceita Fe­­­deral decida que há motivos para isso. Ontem, a polícia en­­­viou a solicitação para a Receita. Caso os auditores encontrem suspeitas de ilegalidade, devolverão o caso, por meio do Ministério Público Federal, recomendando a investigação da PF.

As supostas irregularidades encontradas pelo TC têm relação com os contratos que a Câmara firmou com agências de publicidade. O TC divulgou relatório enumerando 12 problemas nos documentos relativos aos contratos. As duas agências contratadas são a Visão Publicidade e a Oficina da No­­­tícia – esta é de propriedade da mulher de Derosso, a jornalista Cláudia Queiroz Guedes.

A reportagem procurou Deros­­­so para comentar o assunto, mas a assessoria de imprensa da Câmara afirmou que ele não iria se manifestar.

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