Diversas entidades da sociedade civil se manifestaram contra a repressão violenta do protesto de professores e servidores estaduais no Centro Cívico. A Arquidiocese de Curitiba emitiu nota em que lamenta a violência ocorrida no Centro Cívico. “A violência, venha de onde vier, é sempre a pior alternativa”, diz o texto, que prega o diálogo em situações de conflito. O Sindicato dos Jornalistas do Paraná (Sindijor-PR) classificou a ação, que feriu centenas de manifestantes e alguns profissionais de imprensa, de “inacreditável”, “absurda” e “ditatorial”. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) protestou contra o “emprego de violência desmedida pela Polícia do Paraná” contra servidores e jornalistas. A entidade pede medidas para que fatos como o de quarta-feira (29) não se perpetuem.
Luta dos trabalhadores
Instituições do poder público também se manifestaram contra a ação violenta do governo. O Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) repudiou a ação policial contra trabalhadores. “(...) nosso trabalho se pauta sobretudo no diálogo para a resolução de conflitos e no respeito ao trabalhador, por isso nos sensibiliza muito a forma como esses professores foram tratados (...) na luta por seus direitos”, diz a nota do MPT.
A repressão contra os servidores também foi condenada pela Defensoria Pública do Paraná e pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência.
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