Em ano de Copa do Mundo no Brasil e eleições, o Senado vai trabalhar apenas cinco semanas entre os meses de junho e outubro. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), definiu com líderes partidários um calendário de votações a ser cumprido até as eleições de outubro que prevê a redução em 72% do ritmo das atividades legislativas nesses cinco meses. Sem o calendário especial, os senadores teriam que trabalhar 18 semanas nos cinco meses. Nas semanas marcadas, há votações. Nas demais, apenas sessões dedicadas para os discursos dos congressistas, em que não há corte nos salários de quem estiver ausente. Os únicos meses em que haverá trabalho ininterrupto do Congresso em 2014 serão março, abril, maio e novembro. Renan justifica o calendário especial com o argumento de que há "eventos internacionais" e eleições em 2014, por isso os senadores precisam ser previamente convocados para trabalhar. "Aprovamos um calendário para o ano legislativo todo para compatibilizar o ano eleitoral e eventos internacionais com o funcionamento do Congresso", afirmou.
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