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As equipes de resgate começam no domingo o translado dos corpos das vítimas da queda do Boeing 737-800 da Gol, no Parque do Xingu, na divisa do Mato Grosso com o Estado do Pará. O major Márcio Tadeu Firme, comandante do Batalhão da PM na região de Peixoto de Azevedo (MT), informou ao jornal "O Globo" que foram contratados caminhões frigoríficos para transportar os corpos até a Base Aérea de Cachimbo.

Como o local do acidente é de difícil acesso, o translado deve envolver uma operação complexa e demorada. Os corpos terão que ser transportados de helicóptero desde a clareira aberta no meio da selva até o local onde estarão os caminhões frigoríficos. De lá, seguirão por uma estrada de terra até a Base Aréa de Cachimbo, a cerca de 280 quilômetros do local.

Segundo o major Tadeu Firme, a viagem pode durar cerca de oito horas, pelas condições precárias da estrada. Alguns caminhões foram cedidos por empresas da região a pedido de políticos locais.

- Os caminhões são necessários por causa do estado dos corpos - explicou o comandante da PM.

O major explicou que as equipes de resgate estão abrindo uma clareira no local do acidente e vão permanecer lá durante toda a noite. O helicóptero da PM sobrevoou o local da queda do Boing 737-800 pela manhã, mas só conseguiu pousar a 32 quilômetros do local. As equipes tiveram dificuldade de encontrar os destroços do Boeing, porque eles estão concentrados em um local bastante pequeno, explicou o comandante, o que reforça a informação da Infraero de que o avião teve uma queda vertical.

- Não houve pouso de barriga. Naquelas condições dificilmente alguém poderia sobreviver - disse o major.

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