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A pressão para que o deputado Nelson Justus (DEM) deixe a presidência da Assembleia Legislativa do Paraná aumenta a cada dia. Depois da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Paraná (OAB—PR) e de partidos políticos (PV e PPS) pedirem o afastamento de Justus, desta vez foi a Associação dos Juízes Federais Seção Paraná que veio a público para defender tal posicionamento.

De acordo com o presidente da Associação dos Juízes Federais, Anderson Furlan, todas as pessoas que são suspeitas de envolvimento nas irregularidades da Assembleia não devem participar das investigações. "Essas pessoas não devem ter acesso e domínio sobre as provas que serão apuradas", afirmou.

Furlan disse que Justus e todos os membros da mesa diretora deveriam pedir afastamento por conta própria, para que a instituição – Assembleia Legislativa do Paraná – fosse preservada.

Além disso, 1,2 mil pessoas que participam da Conferência Estadual das Cidades, em Foz do Iguaçu, também pediram o afastamento de Justus e da mesa diretora. Elas aprovaram, por unanimidade, um documento pedindo que a investigação seja isenta. A classe empresarial também se mobilizou para pedir o afastamento de Justus. O posicionamento foi defendido pela Associação Comercial do Paraná e pela Federação das Indústrias do Paraná.

Outro lado

Já a Assembleia Legislativa do Paraná, em nota, informou que desde o início das denúncias de irregularidades a mesa diretora determinou a apuração por meio da comissão sindicância. A Assembleia disse ainda que na tarde desta sexta-feira enviou documentos requeridos pelo Ministério Público.

Sindicância da AL

Para o magistrado, a sindicância da Assembleia pode não apresentar os resultados que a sociedade paranaense espera. "A experiência demonstra que a investigação pelos próprios pares não funciona", disse Furlan.

Editorial da Gazeta do Povo

O jornal Gazeta do Povo publicou nesta sexta-feira (9) um editorial pedindo o afastamento de Nelson Justus, para que as denúncias possam ser investigadas sem interferências. O editorial destacou que "[...] a substituição dos membros da atual "chefia" é uma forma de evitar interferências e de garantir o acesso à totalidade das provas, tão necessárias para que o Ministério Público consiga realizar investigações isentas e transparentes [...]"

Assista à reportagem em vídeo:

Veja todas as denúncias feitas pelo jornal Gazeta do Povo e pela RPCTV sobre os Diários Secretos da Assembleia Legislativa.

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