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O esquema de desvio de dinheiro na Assembleia Legislativa teria sido montado por uma organização criminosa que tinha como chefe Abib Miguel, ex-diretor-geral da Casa. Esta foi a conclusão dos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que investigam o caso e ontem apresentaram denúncia à Justiça.

Os promotores relatam que as ações dos ex-diretores José Ary Nassiff e Cláudio Marques da Silva e do servidor João Leal de Mattos na Assembleia foram determinantes para o sucesso da quadrilha em desviar dinheiro público. No esquema, cada um tinha uma função a cumprir.

Segundo a denúncia, Abib Miguel era quem exercia o poder para a nomeação e exoneração de servidores comissionados. Ele tinha, segundo os promotores, "condições de eleger pessoas para serem nomeadas e, assim, promover o desvio de dinheiro público". Mattos, para o Ministério Público, "tinha a incumbência, dentro da organização criminosa, de cooptar pessoas, especialmente seus próprios familiares, que pudessem ser nomeadas como servidores comissionados da Assembleia".

Nassiff era quem indicava a contratação "ou o procedimento de manutenção dessas pessoas para a Diretoria Administrativa por ele comandada e a remuneração que lhes devia ser atri­­buída", diz um trecho da denúncia.

Já Marques da Silva era quem "promovia as ações necessárias para que as pessoas indicadas por Mattos fossem nomeadas ou mantidas nos quadros de pessoal da Assembleia".

Veja todas as denúncias feitas pelo jornal Gazeta do Povo e pela RPCTV sobre os Diários Secretos da Assembleia Legislativa.

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