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Em busca de apoio contra a série de denúncias que se abateram contra ele, o presidente da Assembleia paranaense, Nelson Justus, visitou ontem o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Paraná, José Lúcio Glomb – que no dia anterior havia se manifestado a favor da saída de Justus do cargo após as denúncias apresentadas contra o parlamentar –, e ouviu novamente o conselho de deixar o cargo.

No encontro, Justus negou que irá deixar a presidência para garantir a isenção das investigações dos inúmeros indícios de irregularidades mostrados nas reportagens. O parlamentar teria afirmado que está "sendo massacrado sem razão".

Segundo o presidente da OAB-PR, o deputado foi visitá-lo na manhã de ontem e os dois conversaram por cerca de uma hora. Justus teria feito uma longa explanação sobre sua trajetória política, principalmente, na Assembleia Legislativa. "Possivelmente, a ideia dele fosse de nos trazer a versão dele, no sentido de que ele estaria sendo massacrado sem razão", revelou Glomb.

Para o dirigente da entidade, foi uma oportunidade também de explicar os motivos que levam a OAB a acreditar que a saída de Justus do cargo é a garantia de isenção da investigação. "Eu falei: deputado, o senhor está sendo desgastado, fustigado! Seria melhor o senhor considerar a hipórtese de se licenciar".

Veja todas as denúncias feitas pelo jornal Gazeta do Povo e pela RPCTV sobre os Diários Secretos da Assembleia Legislativa.

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