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O presidente da Assembleia Legislativa (AL), Nelson Justus (DEM), anunciou os nomes dos servidores da Casa que farão parte da comissão de sindicância que investigará as denúncias de irregularidades na sessão plenária desta segunda-feira (29). Os três funcionários escolhidos foram Marco Antônio Marconcin (um dos procuradores da Assembleia), Airton Cesar Santin (sub-coordenador) e José Carlos Pereira Portela (consultor legislativo). A formação da comissão ocorreu 14 dias após Justus anunciar que uma comissão interna investigaria a Assembleia.

A comissão de sindicância investigará a publicação de diários avulsos (sem data e sem numeração), denúncias de contratação de funcionários fantasmas, de desvio de verbas, entre outras irregularidades. "A Assembleia Legislativa tem o máximo interesse na investigação", disse Justus ao anunciar o nome dos servidores. Apesar de o nome dos funcionários terem sido conhecidos nesta segunda-feira, ainda não se sabe quando a comissão irá iniciar os trabalhos. As denúncias de irregularidades na Assembleia foram feitas pelo jornal Gazeta do Povo e pela RPC-TV na série Diários Secretos.

Além dos três funcionários da AL, dois servidores do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) foram indicados para participar da comissão de sindicância. Na última quinta-feira (25) o presidente do TCE, Hermas Brandão, designou o diretor de Contas Estaduais, Mauro Munhoz, e também o analista de controle da unidade, Joacir Geraldo Vieira de Lima, para acompanhar as investigações da Assembleia.

A indicação de Brandão ocorreu porque Justus havia informado que a comissão teria a participação de dois membros do TCE e também dois do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

No entanto, a medida causou mal-estar no MP e o órgão decidiu não aceitar o oferecimento de parceria feito pelo presidente da Assembleia.

Antes de o procurador-geral de Justiça do estado, Olympio de Sá Sotto Maior Neto,recusar a parceria conjunta, o promotor de Justiça Fuad Faraj criticou a Casa de Leis e disse que a "Assembleia Legislativa era um dos maiores antros de corrupção do Brasil".

Veja todas as denúncias feitas pelo jornal Gazeta do Povo e pela RPCTV sobre os Diários Secretos da Assembleia Legislativa.

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