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Procurador-geral de Justiça do estado do Paraná, Olympio de Sá Sotto Maior, recusou o convite da Assembleia, mas MP deve investigar a casa | Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo.
Procurador-geral de Justiça do estado do Paraná, Olympio de Sá Sotto Maior, recusou o convite da Assembleia, mas MP deve investigar a casa| Foto: Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo.

O procurador-geral de Justiça do estado do Paraná, Olympio de Sá Sotto Maior, afirmou nesta sexta-feira (26) que o Ministério Público do Paraná (MP-PR) não participará da comissão de sindicância convocada pela Assembleia para investigar as irregularidades apontadas na série de reportagens da Gazeta do Povo e da RPC-TV. Sotto Maior disse ao Paraná TV que o Ministério Público gostaria de receber uma oferta da Assembleia para ter facilidade de acesso aos documentos, para que possa investigar a Casa de Leis.

A possibilidade de investigação conjunta havia sido anunciada pelo presidente da Assembleia Legislativa, Nelson Justus (DEM), na quarta-feira (24). Justus havia dito que dois membros do MP e dois do Tribunal de Contas do Paraná (TC) iriam participar da comissão de sindicância.

Mas, a suposta parceria causou mal-estar e indignação de membros do MP. Fuad Faraj não concordou com a participação do órgão na investigação interna da AL. O promotor encaminhou um requerimento ao procurador-geral de Justiça na quinta-feira (25) e disse que a parceria iria inviabilizar a isenção do MP nas investigações. Faraj reafirmou esse posicionamento nesta sexta-feira e chamou a Assembleia de "antro de corrupção".

Investigações do MP

O ex-diretor-administrativo da Assembleia, José Ary Nassiff, prestou depoimento no MP nesta sexta-feira (26), mas não quis colaborar com as investigações. Nassiff ficou em silêncio. Ele era considerado o braço direito de Abib Miguel (ex-diretor-geral da Casa). A mesma conduta foi adotada pelo diretor de pessoal da Assembleia, Cláudio Marques da Silva.

Os promotores também ouviram nesta sexta-feira os depoimentos do diretor-financeiro da Assembleia, Willians Rolando Romanzini - que acumula também o cargo de diretor-administrativo da Casa – e do diretor Legislativo, Severo Sotto Maior. Ao contrário de Nassiff e Marques, Romanzini e Sotto Maior responderam às perguntas feitas pelos promotores.

Assista à reportagem em vídeo:

Veja todas as denúncias feitas pelo jornal Gazeta do Povo e pela RPCTV sobre os Diários Secretos da Assembleia Legislativa.

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