O cientista político da UFSCar Fernando Azevedo acredita que as suspeitas contra o publicitário João Santana, além de influenciarem diretamente as investigações contra a campanha presidencial petista de 2014, dão fôlego aos oposicionistas ao governo e aos movimentos de rua que pedem pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.
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“[Santana] era peça-chave na campanha da Dilma. Além da ação no TSE, há que se considerar o impacto no ânimo da oposição e das ruas”, diz ele.
Segundo Azevedo, as duas investigações – sobre o possível envolvimento do ex-presidente Lula no esquema da Petrobras e sobre os recursos de campanha de Dilma – são incrementadas de elementos novos que, somados ao cenário de crise, afetam ainda mais a imagem do PT.
“O partido tem se mantido extremamente na defensiva. É muito tímida a atitude da sigla de tentar estruturar um discurso. Deveria haver uma autocrítica mais aberta do PT”, diz.
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