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O delegado da Polícia Federal (PF) Protógenes Queiroz esteve hoje no Congresso, pela segunda vez em menos de uma semana, e afirmou estar havendo "inversão dos papéis", ao advertir que ele está sendo alvo de investigação ao invés do banqueiro Daniel Dantas. Protógenes comandou no ano passado a Operação Satiagraha que chegou a prender o dono do grupo Opportunity, além do ex-prefeito da capital paulista Celso Pitta e do megainvestidor Naji Nahas.

O delegado deveria depor hoje na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Grampos, na Câmara. No entanto, o depoimento foi adiado ontem pelo presidente da comissão, deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), com o objetivo de deixar mais próximos possíveis as oitivas de Protógenes e de Paulo Lacerda, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Lacerda é hoje adido policial em Portugal e alegou dificuldade em vir ao Brasil esta semana. Ele deveria depor na CPI amanhã.

Ao reafirmar não ter cometido nenhuma irregularidade no comando da Satiagraha, Protógenes alegou que só ingressou com pedido de habeas-corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) - que inclusive o permite a ficar calado no depoimento na CPI - porque foi informado pela imprensa que poderia deixar a Câmara preso e algemado. O presidente da comissão negou essa possibilidade.

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