• Carregando...

A polícia encontrou o corpo da estudante de Direito Flávia Maria Tetzner, de 23 anos. De acordo com a investigação, a garota foi estrangulada e teve o corpo incendiado após discussão com dois rapazes com quem havia saído no dia 30 de julho, em Limeira, a 150 km de São Paulo. Já estão presos o motoboy Rafael Lafaiete Simino Garcia, 21, e o comerciante Jonatas Henrique Zanetti, 30, suspeitos de executar a moça e ocultar o corpo, achado domingo num matagal ao lado de uma estrada vicinal, em Iracemápolis, perto de Limeira.

O crime brutal teve início na noite de 30 de julho. De acordo com investigações do delegado Nilo Bernardes, os três teriam se encontrado num posto de conveniência em Limeira, onde jovens da cidade costumam se reunir. O último contato de Flávia com a família ocorreu na madrugada do dia 30. O pai da estudante, Flávio Saneli Tetzner, 60, viu quando a filha saiu de casa, no centro de Limeira, e entrou num Vectra com dois rapazes.

Segundo o delegado seccional Aparecido Capelo, Jonatas estava no posto com um carro Omega, de propriedade de sua família - que é comerciante. Acompanhado de Rafael, cujo pai tem uma floricultura, os dois começaram a conversar com Flávia. Jonatas levou Flávia e Rafael até a casa dele, no Jardim Suíça - bairro de classe média alta. Lá, o comerciante deixou o Omega e pegou outro carro, um Vectra - que seria o veículo visto pelo pai de Flávia.

Os três saíram para um passeio. Jonatas dirigia ao lado de Rafael e Flávia ficou no banco traseiro. No carro, Rafael e Flávia teriam começado a discutir. Nervoso, Rafael pulou no banco de trás e agarrou o pescoço da moça. Só a soltou quando teve certeza de que ela estava morta. Rafael teria dito: "Temos de sumir com ela." O suspeito teria exigido que Jonatas fosse de carro até outro posto de combustível, onde comprou 20 litros de gasolina num galão. Rafael se deitou junto ao corpo de Flávia no banco de trás, para simular que dormiam abraçados. De lá, seguiram para Iracemápolis. Na estrada, jogaram a gasolina e atearam fogo no corpo.

Em 1º de agosto, o pai da moça registrou o sumiço. A polícia rastreou ligações e conseguiu indícios de participação da dupla. Rafael nega participação no crime e afirma que só falará em juízo. Jonatas revelou a história há poucos dias. Declarou que não falou antes porque fora ameaçado por Rafael. Disse que não matou Flávia, mas admitiu que carregou o corpo. Após denúncia anônima, o corpo foi localizado. O pai dela reconheceu brincos, restos das roupas, e o piercing que ela usava no umbigo.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]