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EVENTO

Estudiosos se reúnem para elaborar projetos de efetivação da democracia

Organizado pelo Instituto Atuação, encontro em Curitiba vai discutir a situação da democracia no Brasil e no mundo com especialistas estrangeiros

Pedro Veiga, diretor do Atuação: defesa da democracia. | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Pedro Veiga, diretor do Atuação: defesa da democracia. (Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo)

O Instituto Atuação – entidade que busca desenvolver a democracia, participação social e transparência pública – promove, no dia 23 de novembro, a primeira Semana da Democracia. O evento vai reunir os principais atores da sociedade civil para avaliar a democracia no país. A Semana da Democracia é viabilizada pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura e conta com o apoio do Instituto Cidade Democrática e do portal de educação política Politize!.

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Além de desenvolver mecanismos para a articulação política, o Atuação firmou uma parceria com a revista britânica The Economist na criação de um índice que mede a situação da democracia em diferentes localidades. A partir da elaboração da metodologia para estruturação do índice e da avaliação do nível democrático de Curitiba, o instituto pretende desenvolver ações para melhoria dos indicadores. A intenção é transformar a capital paranaense na cidade mais transparente e participativa do Brasil em cinco anos, para que as ações possam ser reproduzidas em outros lugares.

De acordo com o diretor-presidente do instituto, Pedro Veiga, a percepção de uma falta de clareza da democracia no Brasil incentivou a organização do evento. “Percebemos uma possibilidade expor o tema e começar uma discussão que ajude a pensar e criar outros projetos que colaborem na efetivação da nossa democracia.”

Entre os palestrantes estão a diretora-executiva do Albert Einstein Institution, Jamila Raqib. O instituto é o principal centro de pesquisa em revoluções não violentas, criado por Gene Sharp – indicado ao prêmio Nobel da Paz por quatro vezes. Também estará presente o professor de Ciência Política da Universidade de Stanford James Fishkin, conhecido pelo desenvolvimento de uma metodologia de consulta pública que utiliza amostras aleatórias dos cidadãos e queexplora como suas opiniões mudariam se estivessem mais informados.

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