
A Sociedade Evangélica Beneficente de Curitiba (SEB) não pretende devolver os R$ 3,1 milhões requisitados pelo Ministério do Turismo. A informação foi repassada à reportagem da Gazeta do Povo pela assessoria de imprensa da entidade. "Não há devolução do dinheiro porque não há irregularidades", informa a nota oficial da SEB.
O atual presidente da entidade, Mauro Seraphim, disse por telefone que está no cargo há apenas dois meses e que os contratos da SEB com o ministério estão sendo tratados pelo diretor-executivo do Evangélico Saúde, José Martins Lecheta. A Gazeta do Povo procurou ouvir Lecheta. Mas informaram à reportagem que ele estava em Brasília e não poderia atender ao pedido de entrevista.
O ex-presidente da SEB e deputado federal André Zacharow (PMDB) disse que a entidade seguiu orientações do Ministério do Turismo e que não cometeu erros. "Se cometeu algum erro, não foi doloso [intencional]", disse o peemedebista. Ele criticou ainda as auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU). "Há erros crassos no relatório do TCU. Eles denegriram a imagem de uma instituição séria. Parece que o que eles falam vira lei."
Zacharow ainda contestou a alegação dos órgãos de controle de que ele não poderia destinar emenda parlamentar para a SEB porque era presidente da entidade e sua esposa integrante da direção dela. "Na época, eu era presidente licenciado e minha mulher também estava licenciada. Está tudo legal. Isso [as conclusões do TCU e da CGU] são inverdades."
A reportagem ainda procurou Cláudia Zacharow Milleo, mas ela não foi localizada. Cláudia é apontada pelo TCU e pela CGU como uma das coordenadoras do convênio irregular. O deputado André Zacharow, que é tio de Cláudia, informou que ela nem sequer tem condições técnicas para coordenar o projeto. "Ela [Cláudia] é uma estudante aqui em Brasília. Fazia estágio no ministério [do Turismo] e assessorava o pessoal da SEB. Ela encaminha apenas os documentos", explicou o parlamentar.
O ex-presidente da SEB Derby Valente, que é apontado como responsável pelos convênios firmados com o ministério, também foi procurado. Ele afirmou que não poderia comentar o caso porque estava dirigindo e pediu para que retornasse mais tarde. A reportagem entrou novamente em contato, mas Valente não atendeu às ligações.
A Gazeta do Povo tentou ainda entrar em contato com o empresário Fábio de Mello, preso pela Polícia Federal por supostas irregularidades nos contratos com o ministério. Porém, as chamadas telefônicas para o número da ONG IBT, presidida por ele, ontem não estavam sendo completadas.
O ex-presidente da SEB e deputado federal André Zacharow (PMDB) disse que a entidade seguiu orientações do Ministério do Turismo e que não cometeu erros. "Se cometeu algum erro, não foi doloso [intencional]", disse o peemedebista. Ele criticou ainda as auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU). "Há erros crassos no relatório do TCU. Eles denegriram a imagem de uma instituição séria. Parece que o que eles falam vira lei."
Zacharow ainda contestou a alegação dos órgãos de controle de que ele não poderia destinar emenda parlamentar para a SEB porque era presidente da entidade e sua esposa integrante da direção dela. "Na época, eu era presidente licenciado e minha mulher também estava licenciada. Está tudo legal. Isso [as conclusões do TCU e da CGU] são inverdades."
A reportagem ainda procurou Cláudia Zacharow Milleo, mas ela não foi localizada. Cláudia é apontada pelo TCU e pela CGU como uma das coordenadoras do convênio irregular. O deputado André Zacharow, que é tio de Cláudia, informou que ela nem sequer tem condições técnicas para coordenar o projeto. "Ela [Cláudia] é uma estudante aqui em Brasília. Fazia estágio no ministério [do Turismo] e assessorava o pessoal da SEB. Ela encaminha apenas os documentos", explicou o parlamentar.
O ex-presidente da SEB Derby Valente, que é apontado como responsável pelos convênios firmados com o ministério, também foi procurado. Ele afirmou que não poderia comentar o caso porque estava dirigindo e pediu para que retornasse mais tarde. A reportagem entrou novamente em contato, mas Valente não atendeu às ligações.
A Gazeta do Povo tentou ainda entrar em contato com o empresário Fábio de Mello, preso pela Polícia Federal por supostas irregularidades nos contratos com o ministério. Porém, as chamadas telefônicas para o número da ONG IBT, presidida por ele, ontem não estavam sendo completadas.



