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Dilma Rousseff, presidente da República | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Dilma Rousseff, presidente da República| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
  • Cleiton Kielse, deputado

Duas semanas depois de receber críticas e ameaças de líderes evangélicos por ter recebido movimentos sociais ligados à causa gay, a presidente Dilma Rousseff (foto) deverá se encontrar na próxima semana com representantes evangélicos no Palácio do Planalto. Responsável pela interlocução com movimentos sociais, o ministro Gilberto Carvalho informou ontem que ainda não há data nem representantes confirmados, mas que a agenda será definida no intuito de continuar debatendo "o momento nacional". A reunião faz parte da estratégia do governo para dar uma resposta às manifestações que tomam conta das ruas em vários estados. Na semana passada, pelo Twitter, o deputado Marco Feliciano mandou uma mensagem para o pastor Silas Malafaia sobre a reunião da presidente com ativistas LGBT. "Somos ou não somos invisíveis?", questionou. Ainda pela rede social, Malafaia subiu o tom da reclamação e disse que Dilma tem recebido até "vadias", mas esqueceu dos evangélicos.

Eleição polêmica 1

Alguns dos deputados que teriam participado da reunião da noite da última terça-feira entre o governador Beto Richa e o presidente do Tribunal de Justiça (TJ), Clayton Camargo, negaram os rumores em torno do encontro. A reunião teria contado com a participação dos deputados Alexandre Curi, Valdir Rossoni, Ademar Traiano e Fabio Camargo, que disputa uma vaga para o Tribunal de Contas (TC). Nos bastidores, comenta-se que o assunto principal no gabinete do governador teria sido justamente a disputa pelo cargo de conselheiro.

Eleição polêmica 2

Rossoni disse que estava no Palácio Iguaçu para tratar de assuntos "bem diferentes", como faz quase que diariamente, e não participou da reunião. Ele afirmou que apenas viu Clayton Camargo chegando ao gabinete do governador. Já Curi afirmou que o presidente do TJ foi entregar a Richa um convite para a posse dos novos desembargadores. "Se for fazer reunião secreta, não vai ser no Palácio", explicou Curi.

Disputa acirrada

Por falar em eleição para o Tribunal de Contas (TC), o deputado Plauto Miró (DEM) pode encontrar problemas para a homologação de sua inscrição à disputa da vaga de conselheiro. Adversários alegam que Plauto não tem diploma de curso superior. Em princípio, porém, o argumento deve ser derrubado. Segundo integrantes da comissão especial que avalia as candidaturas, entendimento do STF permite a posse no cargo, mesmo sem o terceiro grau.

Reapresentado

Menos de 24 horas após ter a sua tramitação interrompida, o texto do projeto conhecido como "cura gay" foi reapresentado na Câmara na tarde de ontem. O autor do novo projeto é o deputado Anderson Ferreira (PR-PE), que apresentou conteúdo idêntico à proposta original, cujo autor era o deputado João Campos (PMDB-GO). O deputado pernambucano foi o relator do projeto na Comissão dos Direitos Humanos.

Pinga-fogo

"Nós estamos segurando os caminhoneiros para que não haja conflitos, pedindo que não façam destruição nas praças de pedágio, mas se esta Casa não responder a contento, eu não tenho mais o que fazer."

Cleiton Kielse, deputado (PMDB), cobrando que o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Valdir Rossoni (PSDB), instale a CPI do Pedágio. Há duas semanas, o tucano arquivou o pedido por falta de assinaturas, manobra considerada ilegal pelo peemedebista.

Colaborou: Euclides Lucas Garcia.

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