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A Polícia Federal pediu à Justiça a prisão preventiva de Álvaro Lins, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro e deputado estadual eleito, por envolvimento com a máfia dos caça-níqueis. A PF diz que o envolvimento dele com a máfia é comprovado. O pedido de prisão foi negado pela Justiça, que permitiu apenas a busca na casa do ex-chefe e do assessor dele. Como o Álvaro Lins tem foro privilegiado e foi diplomado nesta sexta-feira, o mandado não pôde ser cumprido. A PF também investiga a suspeita de aplicação do dinheiro da máfia dos caça-níqueis na campanha do ex-chefe da Polícia Civil. Álvaro Lins, procurado pelo RJ TV, não comentou as acusações e disse não ter conhecimento sobre a investigação.

Comandante de Batalhão da PM também tem prisão decretada

Algumas horas após exonerar o coronel Celso Nogueira do cargo de comandante do 14º BPM (Bangu), em razão de 40 policiais do batalhão sob o seu comando terem sido presos sob a acusação de envolvimento com o tráfico de drogas, o comandante-geral da PM, coronel Hudson de Aguiar, determinou a prisão do oficial.

A decisão do comandante-geral foi tomada, no meio da tarde desta sexta-feira, após ele ter sido informado pela Superintendência da Polícia Federal do RJ de que a Justiça estadual expedira mandado de prisão contra o coronel Celso Lacerda Nogueira. Ele está sendo acusado em um outro inquérito instaurado na PF de envolvimento com a máfia dos caça-níqueis. O oficial foi preso na unidade que comandava e levado para o Batalhão de Choque.

Outros dois Policiais Militares, ambos praças, tiveram expedidos mandados de busca e apreensão. Um deles pertence ao Grupamento de Policiamento em Áreas Especiais (GPAE) do 5º BPM (Harmonia) e o outro ainda não teve a identificação de sua Unidade. Além dos policiais militares, quatro policiais civis também foram presos pelas mesmas acusações. Os dois também ficarão presos no Batalhão de Choque (BPChoque) à disposição da justiça.

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