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O número 111 é uma marca na carreira do ex-coronel e deputado estadual Ubiratan Guimarães. Foram 111 mortos na invasão do Carandiru, por ele comandada. Coincidência ou não, ele destacou exatamente o número 111 na última campanha para Assembléia Legislativa de São Paulo, em 2001, quando foi candidato pelo PPB. Seu número era 11.190, mas na propaganda das ruas o destaque era do 111. Eleito, agora no PTB, Guimarães pauta sua atuação parlamentar no tema segurança pública.

Em 2005, por exemplo, Guimarães lançou a Frente Parlamentar pelo Direito à Legítima Defesa, para defender o "não" durante o plebiscito sobre o desarmamento. Ele teve o apoio da conhecida "bancada da bala" da Assembléia Legislativa de São Paulo, composta especialmente por ex-policiais. Entre os deputados que apoiaram a frente estão Conte Lopes (PP), Romeu Tuma (PMDB), Afanásio Jazadji (PFL), Edson Ferrarini (PTB) e Antonio Salim Curiati (PP).

Conte Lopes, por exemplo, é capitão da Polícia Militar e Edson Ferrarini, coronel da reserva da mesma corporação e ex-comandante da temida Rota - Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, conhecida por atuação dura e implacável contra os bandidos.

Guimarães passou 32 anos na Polícia Militar, onde, esteve no comando do Policiamento Metropolitano, do Policiamento de Choque e do Regimento de Cavalaria 9 de Julho. Atualmente, está no segundo mandato como deputado estadual. Anteriormente, exerceu o mandato por duas vezes: de janeiro de 1997 a abril de 1998 e de janeiro a março de 1999.

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