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O ex-goleiro de futebol, Danrlei de Deus Hinterholz, que foi eleito deputado pelo PTB do Rio Grande do Sul, assume nesta terça-feira (1) seu mandato afirmando que poderá trocar a defesa pelo ataque no mundo político.

"Vou fazer as duas coisas [jogar na defesa e no ataque]. A hora que precisar atacar, a hora que eu achar que tem coisas que eu não concordo, que vão contra os meus princípios, eu vou manter a minha posição, como sempre foi na minha vida como atleta. Sempre tive posicionamento. O que eu achar que for correto, vou fazer todo o possível para que aconteça", disse o ex-goleiro do Grêmio ao G1.

O novo deputado federal afirmou ainda que pretende atuar, principalmente, em questões relacionadas com a inclusão social de crianças e adolescentes por meio do esporte. "Isso engloba muitas coisas importantes, como tirar as crianças das drogas e das ruas. Tentar dar oportunidade de todas as crianças e adolescentes terem o esporte em sua vida. Não apenas para as classes de renda mais alta", declarou.

Ele disse ainda que é contra a saída de jovens do país muito cedo para viver do esporte em outros países. "Acho que a gente não pode deixar ir. Os atletas não poderiam sair do Brasil sem ter o ensino médio completo. Significa que não sai antes dos 16, 17 anos. Isso vai fazer com que todos que tenham um sonho de praticar esporte profissional, também tenham que estudar", declarou.

Sobre o futebol, o ex-atleta defendeu os clubes brasileiros. Segundo ele, a legislação atual, que não permite contratos longos (mais de três anos) para atletas abaixo de 18 anos, prejudica os clubes de futebol. "Hoje, a lei para atletas profissionais está muito a favor dos atletas e dos empresários. Antes, o atleta era o escravo. Agora, o clube é refem do atleta. Tem que ter um meio termo para os dois lados saírem ganhando. Até para para estimular os clubes a investirem na base", declarou.

O ex-goleiro e novo deputado federal também avaliou que o futebol é a maior paixão do brasileiro. "É o maior entretenimento do Brasil. Isso tem que ser tratado como entretenimento. É profissional para os atletas, empresários e clubes, mas para a população é entretenimento. Como vamos investir para a Copa do Mundo, também temos que ter um profissionalismo maior dentro dos clubes", concluiu.

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