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Acusado de ter sido o beneficiário de R$ 400 mil supostamente doados por duas empresas durante a campanha da governadora Yeda Crusius por meio de caixa dois, o ex-marido da governadora, Carlos Crusius, disse em entrevista publicada pelo jornal gaúcho "Zero Hora" nesta segunda-feira (11) jamais ter visto esta quantia na vida.

"Eu não recebi R$ 400 mil do Marcelo [Cavalcante, ex-representante do governo encontrado morto em Brasília], aliás eu nunca vi R$ 400 mil juntos assim na minha vida. Isto não aconteceu, como não aconteceu com aquela denúncia lá do PSOL, que tinha uma reunião e empresários e um cara passou não sei quantos mil na mesa. É absoluta loucura. Aí tu vai dizer ‘ah, mas tem uma fita’. Me mostra a fita. É impossível ter uma fita onde eu esteja recebendo R$ 400 mil do Marcelo. Se isso existir, é tão falso como uma nota de três pilas, é montado", disse.

Conforme a revista "Veja", Carlos Crusius teria recebido, logo após a eleição de Yeda, a quantia de R$ 400 mil de duas empresas fabricantes de cigarro. O dinheiro teria sido utilizado no pagamento de contas pessoais do casal e na compra de uma casa em bairro nobre de Porto Alegre.

A denúncia, segundo a publicação aparece em uma gravação feita por Lair Ferst, antigo aliado tucano, parte fundamental na campanha de Yeda ao Piratini e réu em processo sobre fraude milionária do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS).

A revista informa que teve acesso a 90 minutos de um total de dez horas gravadas de conversas de Ferst com Marcelo Cavalcante.

Na entrevista, Crusius diz ainda querer descobrir que interesses Magda Koenigkan. viúva do ex-assessor de Yeda Marcelo Cavalcante, poderia ter para confirmar declarações que ele diz serem falsas. O professor aposentado também antecipou que pretende tomar medidas judiciais contra a empresária, fonte da reportagem de "Veja".

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