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Brasília - A pré-candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, cumpriu uma série de ritos eclesiásticos durante missa realizada em Brasília, na manhã de ontem. Rezou, ajoelhou-se e cumprimentou bispos, sempre orientada pelo chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, um católico manifesto. Após a cerimônia, questionada, afir­­mou ser católica, e que estudou em colégio de freiras. Deu rodeios, no entanto, ao falar sobre o momento em que se converteu para o catolicismo.

"No mesmo momento que cada um dos brasileiros. A gente nasce, é batizado, crismado, estuda em colégio de freira e ao longo da vida, você vive as suas experiências’’, afirmou. Em fevereiro deste ano, a ministra disse em en­­trevista à revista Época que não tinha religião específica.

Aborto

A ministra esteve na "missa dos excluídos’’, parte da programação do 16.º Con­­­gresso Eucarístico Nacional, promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

A entidade, que vai orientar os fiéis a não votarem em candidatos que defendem ideias opostas às da Igreja Católica, como a liberalização do aborto, foi apoiada pela pré-candidata. "A igreja tem todo o direito de fazer isso’’, disse.

Sobre a questão do aborto, a pré-candidata disse ser a favor da política pública para os casos de aborto previstos em lei. "O Estado tem de prover, em termos de saúde pública, as condições para que se cumpra isso’’, afirmou.

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