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Há um ano, o londrinense André Vargas era o primeiro vice-presidente da Câmara, contundente figura do Partido dos Trabalhadores em Brasília, pré-candidato ao Senado. Nesta sexta-feira (10), ele foi preso na Operação Lava Jato. A reviravolta na trajetória começou quando a Folha de S. Paulo publicou reportagem com base nas investigações da Polícia Federal que mostram que Vargas usou um avião arranjado pelo doleiro Alberto Yousseff para viajar de férias com a família. Na sequência, mais matérias mostram a relação entre os dois, principalmente em contratos do laboratório Labogen, de Yousseff, com o governo federal. Nos bastidores do Congresso, comenta-se que Vargas era, na pior das hipóteses, cotadíssimo para se reeleger deputado e concorrer à Presidência da Câmara, em fevereiro de 2015. E que seria franco favorito, inclusive pelo apoio maciço do baixo clero e de setores do PMDB. Se as previsões se consumassem, ele tinha grandes chances de ter evitado a ascensão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aquele que tanto dá dor de cabeça para a presidente Dilma Rousseff.

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