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O ex-prefeito de Goiânia Darci Accorsi foi preso na manhã desta quinta-feira, pela Polícia Federal, acusado de fraudes em licitação. Outras 10 pessoas também foram presas, em três estados, na operação batizada pela PF de Roupa Suja para desbaratar cartéis que atuavam para ganhar concorrências no fornecimento de remédios e na prestação de serviços hospitalares.

Accorsi, que atualmente é diretor da Indústrias Químicas do Estado de Goiás (Iquego), será afastado do cargo até que sejam investigadas as possíveis irregularidades na empresa. A determinação foi do governador Marconi Perillo.

Mais de 60 policiais participaram da operação conjunta com o Ministério Público Federal, para cumprir 17 mandados de busca e apreensão na região metropolitana do Rio.

De acordo com a PF, a quadrilha que "loteava" a prestação de serviços na área de lavanderia para hospitais públicos do Rio de Janeiro, usava como sede o Sindicato das Empresas de Lavanderia do Estado do Rio (Sindilav). Os empresários acertariam previamente o resultado das licitações e os preços a serem apresentados, visando a atingir um patamar mais alto do que se realmente houvesse uma concorrência.

- Eles combinavam qual seria a empresa que ganharia determinada licitação, com a participação, em alguns casos, de servidores públicos, sempre com preços mais elevados, em alguns casos com superfaturamento de 700% - disse o procurador da república José Augusto Vagos.

O Ministério Público federal tem dez dias para denunciar os acusados à justiça e pedir a prisão preventiva de todos. Os empresários podem ser processados por formação de quadrilha, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e corrupção.

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