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O ex-presidente da Câmara Municipal de Guarapuava na gestão de 2009 a 2011, Admir Strechar, teve os direitos políticos suspensos por seis anos. A decisão partiu da 1ª Vara Cível de Guarapuava, que também condenou o ex-presidente a pagar uma multa de R$ 62,1 mil, valor equivalente ao total pago a uma funcionária contratada por ele entre 2009 e 2010, que não aparecia para trabalhar.

Proferida pelo juiz Antônio Carvalho Filho na segunda-feira (26), a decisão proíbe Strechar de exercer qualquer atividade política oficial ou de receber benefícios do poder público. Porém, o ex-vereador ainda pode recorrer. Para a ex-funcionária do ex-presidente do Legislativo municipal, foi determinado que ela devolva todo o dinheiro recebido entre 2009 e 2010 e pague multa civil no valor de 30 vezes seu salário na casa.

A ação é resultado da "Operação Fantasma", conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em outubro de 2011. Por causa da operação, o ex-presidente foi condenado a cinco anos de prisão em regime semiaberto pelo crime de peculato (apropriação indevida de bem público para proveito próprio) no início deste ano.

A operação investigou um esquema de apropriação dos salários de funcionários da Câmara da cidade por parte de alguns vereadores. No caso de Strechar, segundo o Ministério Público do Paraná, ele havia trocado pneus de dois carros particulares com dinheiro público. A reportagem tentou entrar em contato com a defesa do ex-vereador, mas, até 19h30 desta quarta-feira (28), não obteve resposta.

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