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Em entrevista coletiva à imprensa na sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na tarde desta terça-feira (24), o ex-secretário de Governo e coordenador da campanha do PDT em Londrina, Marco Cito, negou ter oferecido dinheiro ao vereador Amauri Cardoso (PSDB).

Cito contou ter sido procurado pelo representante da Cooperativa Regional de Coleta Seletiva e Reciclagem da Região Metropolitana de Londrina (Cooprelon) Ludovico Bonato na semana passada. Para ele, foi dito que Bonato e Cardoso eram amigos muito próximos. "O Bonato me procurou dizendo que o Amauri queria falar comigo", disse. Os dois teriam conversado sobre a votação do pedido de abertura de Comissão Processante (CP) da Centronic.

De acordo com o ex-secretário de Governo, o vereador se mostrou insatisfeito com o próprio partido e disse que pensava em votar a favor do prefeito, ou seja, contra a abertura da CP. Cito informou que os dois conversaram em duas oportunidades na segunda (23), uma na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e outra na casa dele. "Ele queria que eu tivesse levado algum dinheiro para ele. Eu reiterei que ele estava convidado a votar conosco se quisesse", afirmou.

Cito contou ainda que Amauri Cardoso teria pedido para marcar uma reunião às 11 horas desta terça (24) no escritório dele. "Eu não fui. O Bonato me ligou hoje dizendo que o Amauri queria falar comigo, mas eu disse que não iria até lá. Cerca de uma hora depois, fui abordado pelos promotores." Marco Cito garantiu não ter oferecido nem entregado nenhuma quantia em dinheiro ao vereador. "Por mim não passou dinheiro nenhum. Nas gravações vai ficar claro que eu não ofereço nada. É armação do PSDB para querer me pegar em dia de votação."

O atual coordenador da campanha eleitoral do PDT disse que não houve um pedido de propina explícito. No entanto, na conversa que tiveram na segunda, o vereador teria insistido na questão financeira. "Até comentei com minha esposa que o Amauri estava me gravando", disse. Marco Cito afirmou que pretende entrar com uma queixa-crime contra o vereador por calúnia e difamação. "Vou provar minha inocência e sair disso com tranquilidade. "

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