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Os delegados da Polícia Federal (PF) em Brasília, Praxíteles Praxedes e Pedro Ribeiro, vão ouvir, nesta quinta-feira, em Belo Horizonte, quatro pessoas que estavam envolvidas na campanha do senador Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo de Minas em 1998. O depoimento mais esperado é o de Cláudio Mourão, que foi tesoureiro da campanha, cujo marqueteiro foi o publicitário baiano Duda Mendonça.

A PF quer saber de onde veio o dinheiro que custeou a corrida eleitoral. A suspeita é de que o financiamento tenha sido feito via o esquema montado pelo empresário Marcos Valério. A campanha teria custado R$ 20 milhões, dos quais apenas R$ 8,5 milhões foram declarados à Justiça Eleitoral. O senador Eduardo Azeredo nega veementemente que sabia do caixa dois em sua campanha. Mesmo assim, por conta do escândalo, ele renunciou à presidência do PSDB, no ano passado.

Os delegados também vão ouvir nesta quinta-feira o depoimento de Rui Lage, que foi presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) entre 1991 e 1999. Eles querem saber se a estatal forneceu dinheiro para o esquema Valério.

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