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 | Luiz Costa/Jornal Hoje em Dia
| Foto: Luiz Costa/Jornal Hoje em Dia

A Justiça Eleitoral proibiu, na noite de sexta-feira, que duas peças publicitárias do PT fosem exibidas. Veiculadas na quinta-feira, as propagandas não poderão ser repetidas hoje, nem na terça-feira, quando o PT levará ao ar mais dez inserções, segundo o advogado do partido, Ricardo Penteado. Numa das peças, o PT compara a escolha de um candidato de oposição à queda de uma montanha-russa. Em outra, a própria pré-candidata Dilma Rousseff (foto) defende a eleição do candidato do governo Lula para a Presidência. Na tarde de sexta-feira, o PSDB entrou com uma representação para que a propaganda fosse suspensa, sob o argumento de que configura promoção pessoal de Dilma e campanha eleitoral antecipada. O TSE concedeu liminar suspendendo a veiculação, mas o PT poderá substituir as peças publicitárias.

Conversa afiada

Paulo Bernardo, ministro do Planejamento

O PMDB não pediu um prazo longo demais para responder oficialmente se Michel Temer aceitará ser vice de Dilma Rousseff?

Hoje em dia não se está falando em política. Se você andar pelo centro, você vê que a imensa maioria das pessoas não está nem aí para a eleição por enquanto. Neste momento, só político e jornalista falam em eleição. Político porque precisa acertar as parcerias e jornalista porque precisa cobrir os assuntos.

O senhor já se manifestou contra o reajuste de 7,7% aos aposentados que recebem acima de um salário mínimo. Acredita que o presidente Lula irá vetar o projeto, já que isso soa como uma medida impopular em ano eleitoral?

Não estamos trabalhando pensando em uma medida popular ou não. O acordo era para que o reajuste fosse de 6,14% e os próprios deputados haviam aceitado esse acordo. Mas, quando começou a ser discutido no Senado, os senadores resolveram aumentar [os deputados, então, seguiram o mesmo porcentual de reajuste que os senadores decidiram aprovar. O valor equivale à inflação de 2009 mais 80% do PIB de 2008 e era requisitado pelos aposentados].

Só com foto

Para votar neste ano, os eleitores terão de apresentar obrigatoriamente o título e um documento de identidade com foto. De acordo com o TSE, os eleitores que portarem apenas o título não poderão votar. Aqueles que perderam o título terão de pedir uma segunda via. Caso contrário, também não poderão votar. A nova exigência está prevista numa lei do ano passado e tem o objetivo de evitar que um eleitor vote no lugar de outro. Entre os documentos com foto que serão aceitos no dia da votação estão a carteira de identidade, a carteira de trabalho ou de habilitação e o certificado de reservista.

Pinga-fogo

"Até ganhar, tem uma luta imensa, e como eu acho que ele [Serra] não vai ganhar, quem sabe possa ser convidado para trabalhar no governo, se a Dilma ganhar."Do presidente Lula, comentando a declaração do presidenciável tucano, José Serra, de que, se eleito, pretendia ter o PT em seu governo.

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