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Desenvolvimento Humano

Expectativa de vida explica melhora brasileira no ranking

Rio de Janeiro (Folhapress) – As variações no ranking do IDH de um ano para o outro podem ser resultado de meras atualizações nos dados utilizados, sem refletir, necessariamente, mudanças nos padrões de desenvolvimento humano de um país.

No relatório divulgado no ano passado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, por exemplo, o Brasil ocupava a 72.ª posição no ranking de 177 países. No relatório deste ano, o país aparece na 63.ª colocação entre o mesmo número de países.

Isso aconteceu porque a base de dados do relatório foi atualizada pelos organismos internacionais, principalmente as informações sobre expectativa de vida, o que levou o Pnud a fazer um novo cálculo levando em conta as estatísticas mais atualizadas. É por isso que o país, por esse critério, estaria já no ano passado na 63.ª posição, e não na 72.ª.

No relatório do ano passado, também houve recálculo em relação ao documento de 2003, quando o Brasil aparecia em 65.º lugar, devido à taxa de alfabetização. Além disso, foram incluídos, à época, mais dois países.

O IDH é um índice calculado a partir de estatísticas de cada país sobre a expectativa de vida da população, PIB per capita, alfabetização e taxa bruta de matrícula. Considerando a atualização feita nos dados do relatório do ano passado, o IDH brasileiro passou de 0,790 para 0,792.

Houve ligeiro aumento na expectativa de vida (de 70,2 para 70,5) e da taxa bruta de matrícula (de 90% para 91%).

A taxa de alfabetização ficou estável em 88,4%, mas o PIB per capita caiu de US$ 7.918 para US$ 7.790.

Essa comparação em dólares leva em conta o poder de compra da moeda em cada país, ou seja, não é uma mera conversão a partir do câmbio.

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