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O presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Paraná, Reni Pereira (PSB), não ficou convencido com as explicações do diretor comercial da Sanepar, Natálio Stica, de que a cobrança da taxa de lixo de 55 prefeituras junto com a fatura de água não tem nada de ilegal. Reni vai promover uma reunião para discutir medidas para acabar com a cobrança. Para o deputado, a medida é incoerente com um governo que se diz de esquerda. Segundo ele, a cobrança casada põe o consumidor numa "camisa de força": se não pagar a taxa, a água é cortada. Até os aliados do governador Roberto Requião (PMDB) se juntaram a Reni Pereira nas reclamações da parceria. "Isso está na contramão de um governo que defende os pobres. A Sanepar contradiz a filosofia do PMDB", diz o deputado Dobrandino da Silva (PMDB). Normalmente a taxa é paga junto com o carnê de IPTU.

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Própria

O deputado federal André Vargas (PT) diz que o partido tem de preparar candidatura própria para disputar o governo em 2010 porque o cenário das alianças está muito duvidoso. Para ele, o senador Osmar Dias (PDT) – um dos candidatos que o PT pode apoiar – precisaria dizer que é candidato a governador e sair articulando sua chapa sem esperar a decisão do PSDB. "Mas ele (Osmar) quer beber vinho importado na mesma mesa com os dois (PSDB e PT) e, depois, escolher o melhor", afirma Vargas.

Afago

Na opinião de Vargas, o PT tem uma ótima relação com Osmar Dias, mas não pode desconsiderar a força do PMDB no estado. "Temos que dar sustentação para a Dilma (Rousseff); e nossa relação mais antiga é com o PMDB. É preciso tratá-los com mais zelo", alertou. A aliança ideal, segundo o petista, seria PMDB, PT e PDT. Mas, se não der, é melhor optar pelas "velhas amizades", se referindo ao partido de Requião.

Sem vinho

O vice-presidente estadual do PDT, Augustinho Zucchi, rebate Vargas dizendo que a construção da aliança não deve ser fechada agora. "Além disso, o fato de o PDT fazer parte da base de apoio do presidente Lula e o papel que o Osmar exerce, como líder do partido no Senado, já nos dá possibilidade de aproximação, sem que isso dependa de tomar vinho com este ou aquele", retruca o pedetista.

Nem foi

Zucchi também discorda da avaliação de André Vargas de que o PT deve zelar pelas "velhas amizades", no caso o PMDB. "Essas velhas amizades não subiram no palanque do presidente Lula no segundo turno", lembrou, se referindo ao governador Requião. Para o deputado, é muito cedo para se descartar ou tomar qualquer caminho. Para ele, é hora de construir um projeto político e administrativo para o estado.

Brecou

O deputado estadual Carlos Simões (PR) vai devolver para votação o projeto que reserva 80% das vagas nas universidades estaduais do Paraná a vestibulandos com mais de um ano de residência no estado. Ele pediu vistas ao projeto durante discussão acirrada na reunião de Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na semana passada. Os deputados estão divididos sobre a ideia de criação de cotas para alunos do Paraná.

Audiência

A Câmara de Curitiba realiza amanhã, na volta do carnaval, a primeira audiência pública do ano. Vai receber a prestação de contas da prefeitura sobre o cumprimento das metas fiscais do terceiro quadrimestre de 2008. O audiência ocorrerá no auditório do anexo II, a partir das 14 horas. O secretário municipal de Finanças, Luiz Eduardo Sebastiani, fará a apresentação dos relatórios.

Pedágio

Tramita no Senado um projeto de lei que estabelece a dedução do Imposto de Renda, de pessoas físicas e jurídicas, das despesas com pagamento de pedágio em rodovias federais. De acordo com o projeto, do senador Expedido Júnior (PR-RO), poderão ser deduzidas as despesas comprovadamente realizadas com pagamento do pedágio no ano-base, até o limite de 80% do valor do IPVA efetivamente pago.

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Pinga-fogo

"É uma manifestação política artificial, que gera perturbação da paz na região do Pontal (do Paranapanema). Há lideranças do movimento que querem eternizar o conflito. Tem carnaval vermelho, Páscoa vermelha. Não será surpresa se esses movimentos se intensificarem durante o ano.’’

Luiz Antonio Marrey, secretário de Justiça de São Paulo, anunciando a suspensão do diálogo com o MST, após o movimento ter invadido 16 fazendas paulistas durante o feriadão de carnaval.

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