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Ary Graça vai comandar a Federação Internacional de Vôlei | FIVB
Ary Graça vai comandar a Federação Internacional de Vôlei| Foto: FIVB

A presidente Dilma Rousseff (foto) divulgou nota ontem em que responde à menção feita pelo relator do julgamento mensalão, Joaquim Barbosa, sobre depoimento dado por ela durante o processo. Na quinta-feira, durante sessão do julgamento em que analisava a prática de corrupção passiva por integrantes da base do governo Lula, Barbosa usou depoimento de Dilma como indício de que os acusados de fato receberam dinheiro em troca de apoio político. O ministro citou o fato de Dilma, em depoimento judicial dado em 2009, quando era ministra-chefe da Casa Civil, ter relatado "surpresa" com a aprovação, em 2003, de medidas provisórias que criavam um marco regulatório para o setor de energia. Na época da aprovação, Dilma era ministra de Minas e Energia. Na nota de ontem, a presidente buscou explicar o uso do termo "surpresa". Segundo ela, a surpresa não foi com a aprovação das medidas provisórias, mas com o fato de as medidas terem sido aprovadas rapidamente, e com o apoio de parlamentares da oposição.

Santinho do Benett

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Conversa afiada

Foto: Valterci Santos/Arquivo/ Gazeta do Povo

Fernando Ghignone (foto), presidente licenciado da Sanepar e coordenador da campanha de Luciano Ducci.

A ação da Polícia Federal tem cunho político?

Tem cheiro de campanha. O que você acha de uma operação que começou em 2008, demora quatro anos, nem sequer estar concluída e acontece mesmo só com alguns indicativos, como pontos que não estão identificados? Outra coisa: a Sanepar está pronta a prestar esclarecimentos. Nós nunca fomos procurados. Será que quem fez essa operação teve que demorar quatro anos para fazer uma denúncia? É muito estranho.

A campanha do prefeito Ducci diz que as relações com a presidente Dilma são boas. Não seria estranho uma ação política do governo federal?

Mas não estamos acusando a presidente nem ninguém.

Se não foi a presidente, quem teria dado ordens para uma operação de cunho político?

Ah, não sei. Que bom se eu soubesse. Mas eu não acredito que a presidente faria isso.

Isso não estraga as relações com a presidente?

De forma alguma. A presidente tem tido relações republicanas com o governador e com o prefeito da melhor qualidade. E nós prezamos muito isso.

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Pinga-fogo

"A gente só vai se manifestar depois de terminar o processo no Congresso. Qualquer sinalização agora pode ser interpretada como precipitação."

Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente, ao ser questionada sobre o que o governo fará caso a MP do Código Florestal seja aprovada no Congresso com as alterações defendidas pela bancada ruralista.

Colaborou: Rogerio Waldrigues Galindo.

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