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Uma fábrica de dinheiro falso na zona leste da capital, descoberta pela polícia na segunda-feira, estava totalmente equipada, e funcionando, dois dias após o flagrante. Na noite desta quarta-feira, um homem foi detido na região depois de levar policiais militares até uma fábrica de dinheiro falso, onde supostamente trabalhava, na Rua Professora Lucila Cerqueira, na região de José Bonifácio. Os policiais estranharam o nervosismo excessivo do homem e se surpreenderam com a resposta que ouviram ao perguntarem o porque de tanta apreensão.

Gilmar de Souza Silva, de 26 anos, contou que havia sido detido na última segunda-feira. Ele estava com 24 notas aparentemente falsas de R$ 50 e, ao ser questionado sobre a origem das notas, levou os policiais à mesma fábrica de dinheiro falso.

Diante dos fatos, os policiais encaminharam Gilmar e mais dois comparsas para o 103º DP (Cohab II - Itaquera). O material da casa onde o dinheiro era fabricado, que incluía papel moeda, máquinas para copiar as notas e cola para envelhecer o dinheiro, foi apreendido. Isso impediria que a fábrica estivesse funcionasse.

Mas, nesta quarta-feira, policiais encontraram a fábrica de novo bem equipada. Eles também estranharam o fato de Gilmar estar na rua, já que havia sido detido dois dias antes com dinheiro falso e depois de ter mostrado onde aquelas notas haviam sido feitas.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o delegado do 103º DP, Manacéas Rodrigues Carvalho, relacionou Gilmar e os outros dois detidos como averiguados, alegando que não havia provas para o flagrante, já que a perícia técnica que determina se o dinheiro é realmente falso não foi concluída. Ainda de acordo a secretaria, constatada alguma irregularidade no registro da ocorrência, a investigação caberá à Corregedoria da Polícia Civil .

Nesta quarta-feira, Gilmar ainda levou os policias a outro endereço. Na Rua Andes foram encontradas cerca de 800 notas falsas de R$ 50 e de R$ 100, além de computadores e impressoras. A ocorrência foi registrada no 68º DP (Jardim Lajeado). Desta vez, Gilmar será citado no processo como testemunha, logo, pelo menos por enquanto, não ficará preso.

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