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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, considerou nesta segunda-feira (17) que "não merece comentário" declaração feita pelo ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu que o comparou ao ministro do Esporte, Orlando Silva (PC do B). O petista afirmou que cobrar o afastamento ou a demissão do ministro é o mesmo que pedir o afastamento do governador paulista devido ao escândalo da negociação de emendas parlamentares na Assembleia Legislativa de São Paulo. O ministro do Esporte teria sido beneficiado, segundo denúncia de um polícia militar, em um suposto esquema de propina no Ministério do Esporte. "Esse é um tema da esfera federal, vamos deixar que o governo federal se pronuncie", ressaltou Alckmin.

O governador de São Paulo participou nesta segunda-feira do evento de lançamento de um livro que comemora os 20 anos da Força Sindical, na capital paulista. No evento, ele voltou a defender a formação de uma aliança entre PSDB e PSD para a sucessão à Prefeitura de São Paulo. "Eu defendo que a gente oxigene o PSDB, democratize as decisões do partido e faça uma grande aliança para vencer as eleições municipais", afirmou. Ele saiu em defesa mais uma vez do pré-candidato do PSDB e deputado estadual licenciado Bruno Covas, que, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, disse que um prefeito teria lhe oferecido propina em troca de emenda parlamentar para sua cidade. "Ele é um dos melhores quadros do PSDB", elogiou Alckmin.

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