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A polícia pediu no sábado a prisão temporária do falso médico Alessandro Aparecido Gonçalves Marques, de 29 anos. Ele é acusado de homicídio. Segundo o delegado Antônio de Olim, Marques participou em janeiro de uma cirurgia em Lins, no interior de São Paulo, em que o paciente morreu.

Dezessete famílias, que acreditam ter sido vítimas do médico em São Paulo, já procuraram a polícia. Ele foi preso na quinta-feira por falsidade ideológica, enquanto atendia a um paciente de convênio no Hospital Vasco da Gama, no Belenzinho, na zona leste de São Paulo. Entre agosto de 2005 e janeiro de 2006 ele clinicou na Santa Casa de Lins.

Segundo Olim, um homem tinha se machucado com vidro e precisou de atendimento.

- Acabou morrendo em cirurgia e por isso foi pedida a prisão temporária dele - disse.

- Esse rapaz também participou da cirurgia de uma menina que sofreu acidente automobilístico. Depois disso, ela nunca mais saiu de uma cadeira de rodas - ressalta Olim.

Segundo a polícia, o falso médico também trabalhou em clínicas de Minas Gerais. Ele se apresentava com o CRM clonado de um médico verdadeiro e se dizia ortopedista.

A direção do Hospital Vasco da Gama disse que Marques seria funcionário de um empresa terceirizada. Segundo o delegado Olim, o falso médico já havia sido preso anteriormente na cidade mineira de Belo Oriente, onde chegou a amputar o dedo de um paciente. Segundo o delegado, em Lins, ele deixou várias pessoas com problemas ortopédicos.

- É um irresponsável - desabafou.

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