A falta de quórum derrubou 42 sessões extraordinárias das 89 convocadas desde o início do ano pela presidência da Câmara Municipal de São Paulo. Para o início das votações é necessária presença mínima de 28 dos 55 vereadores em plenário. Mas debates de até cinco horas sobre propostas polêmicas, como o fim das sacolas plásticas e a aprovação de um pacote de mudanças tributárias da Prefeitura, têm esvaziado o plenário.
Em 2011, houve votações em apenas 17 sessões extraordinárias (19 76% do total). Os argumentos usados pelos vereadores governistas que se ausentaram do plenário nas últimas três semanas, após registrarem presença no painel eletrônico da Casa, irritaram a cúpula kassabista, que já ameaça cortar cargos de aliados de parlamentares. Eles enumeraram ao governo motivos que foram de festas de formatura à presença em cultos evangélicos - sem contar reuniões em bases fora do Estado.
"Os vereadores possuem muitos compromissos fora da Câmara. Outro dia, por exemplo, ficamos sem o Jamil Murad (PCdoB), porque ele havia ido participar de uma marcha de vereadores em Brasília. Teve um dia que um vereador tinha uma formatura para ir à noite. A tática deles (oposição) é estender o debate para esvaziar o plenário", disse Marco Aurélio Cunha (sem partido), um dos principais articuladores de Kassab no Legislativo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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