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Além de criar uma força-tarefa para sanear os problemas das unidades de internação de menores infratores, conforme o jornal "O Globo" noticiou no sábado , o governo do Rio de Janeiro vai apostar na reconstrução dos laços familiares para ressocializar esses jovens. Até o fim de julho, a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos pretende lançar um projeto de auxílio para os parentes dos mais de 1.800 adolescentes que, atualmente, estão sob a guarda do Departamento Geral de Ações Sócio-Educativas (Degase). Está prevista a inclusão dos familiares carentes no programa Bolsa Família, do governo federal.

- Temos que entender que o contexto familiar pode não ser determinante para um erro, mas, com certeza, é para o acerto. Por trás da vida desses garotos, quase sempre há famílias desestruturadas, principalmente pela pobreza - afirma a subsecretária estadual de Assistência Social e Descentralização da Gestão, Nelma de Azeredo.

Ela espera começar, nos próximos dias, as primeiras entrevistas com os parentes dos infratores, para chegar àqueles que poderão ser beneficiados pelo programa federal de transferência de renda. O Bolsa Família tem uma escala de pagamento que vai de R$ 15 a R$ 95 mensais, conforme o nível de pobreza e o número de filhos em idade escolar.

Caso as famílias não se encaixem no perfil do programa, Nelma não descarta a criação de outro tipo de auxílio:

- É uma hipótese remota, mas, se identificarmos uma necessidade de repasse de renda e os familiares não tiverem perfil para o programa federal, nada nos impede de criar outro projeto de ajuda financeira.

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