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A família de Vladimir Herzog recebeu na última sexta-feira uma versão corrigida do atestado de óbito do jornalista, morto em 1975, durante a ditadura militar. Na certidão, revisada após determinação da Justiça, a causa da morte é "lesões e maus tratos sofridos durante o interrogatório em dependência do 2º Exército (DOI-Codi)", ou seja, morte por tortura. O novo atestato substituiu a versão de "asfixia mecânica por enforcamento" – um eufemismo para dizer que Herzog cometeu suicídio, a versão da ditadura. "É uma importante vitória. É um resgate das histórias dessas pessoas que construíram um país mais democrático", disse Ivo, filho do jornalista. A alteração foi um pedido da família e da Comissão da Verdade.

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