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O general Luiz Alfredo Reis Jeffe foi enterrado às 17h30m deste domingo no cemitério da propriedade rural de sua família, a Fazenda Santa Cruz, no município gaúcho de Catuípe, a 450 quilômetros de Porto Alegre, sob uma árvore como era seu desejo.

Não houve qualquer representação da 4ª. Região Militar, de Belo Horizonte, ou de Brasília. A maior autoridade militar presente foi o comandante da 3ª. Região Militar, general Fernando Sérgio Galvão, com sede em Santa Maria (RS). A esposa, Carolina Magalhães Jeffe, dispensou as honras militares, tanto durante o velório quanto no enterro. E nenhum dos militares presentes compareceu em trajes oficiais; estavam todos em trajes civis.

O corpo do general chegou a Santo Ângelo, de onde era natural e onde mora uma de suas irmãs, às 13h, transportado em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), juntamente com a esposa e filhos. O corpo foi velado até às 16h na capela da Funerária Tesche, de Santo Ângelo, e a seguir foi transportado até a fazenda, na localidade de Rincão Santa Cruz, entre os municípios de Santo Ângelo e Catuípe.

Segundo informações do tenente coronel Alessandro Pompeu Coelho, comandante do 1º. Batalhão de Comunicações, a principal unidade militar de Santo Ângelo, o general teria direito a uma escolta fúnebre, salva com tiros de fuzil, corneteiro e uso da bandeira nacional. De acordo com ele, a esposa dispensou todas as honrarias, inclusive a bandeira, sem explicar os motivos.

A cerimônia religiosa na capela da funerária e no enterro, entretanto, foi conduzida pelo capelão do batalhão. Embora seja natural de Santo Ângelo, o general nunca serviu nessa cidade, que é o principal município da chamada região missioneira, onde existem ruínas das reduções jesuíticas dos séculos XVI e XVII. Apesar disso, visitava a cidade com alguma regularidade. O prefeito do município, Eduardo Debacco Loureiro, que compareceu ao enterro, informou que o general havia estado na cidade no ano passado e, há dois anos, quando foi homenageado durante a 10ª. Festa Nacional do Milho.

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