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O advogado Steven Marks, do escritório americano Podhurst Orseck, afirmou, na tarde desta terça-feira (31), que famílias de brasileiros vítimas do acidente com o vôo 3054 da TAM entraram em contato com o escritório para saber da possibilidade de recorrer a Justiça americana no caso do acidente.

Nesta terça-feira (31), Marks e Ricardo Martinez-Cid divulgaram nota informando que entraram com uma ação judicial em um tribunal na Flórida para representar uma família de vítima: a do peruano Ricardo Tazoe. O passageiro, de 35 anos, tinha cidadania norte-americana e morava em Miami.

No dia 17 de julho, o Airbus A 320 que fazia o vôo não conseguiu parar na pista principal do Aeroporto de Congonhas, passou sobre a Avenida Washington Luís e bateu no prédio da TAM Express, na Zona Sul de São Paulo.

Segundo Marks, "todas vítimas do acidente, sem exceção, podem entrar com processo na Justiça americana".

Os advogados irão processar empresa brasileira por negligência de sua equipe de pilotos e de manutenção. A Airbus, fabricante da aeronave, também está entre as partes acusadas. Marks afirmou ainda conhecer a atual situação caótica do tráfego aéreo brasileiro, mas que "o problema não parece ser responsável por esse acidente em particular".

"A partir das provas coletadas até aqui, está claro que a TAM sabia que havia problemas com a aeronave", disse Marks no comunicado. "O reversor direito do avião estava desativado antes do vôo e, se estivesse operante, poderia ter evitado esse acidente", acrescentou.

Marks e Martinez-Cid já representam famílias de vítimas do vôo 1907, da Gol, que colidiu com um jato Legacy e caiu no norte do Mato Grosso no final do ano passado.

A TAM informou, via assessoria de imprensa, que ainda não foi notificada oficialmente da ação judicial. A empresa aérea afirma que já iniciou o processo de indenização das famílias.

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